
Adoração ato do reconhecimento
MENSAGEM
TEMA: ADORAÇÃO ATO DO RECONHECIMENTO [SL 96.9; ML 3.6; JO 4.22-24]
Princípios gerais sobre adoração
Adoração – é a resposta do crente ao nosso salvador e Senhor Criador dos céus e da terra.
Culto – é o termo usado para explicar a adoração formal e ritual debaixo da lei, mesmo após a validade do regime da Lei (Gl 3.22-29).
De Adão até Moisés – é a legitima fé expressa por meio de atos simbólicos (atos formais). Diferenciava os Israelitas das outras nações (Dt 30.15,16). Os preceito da adoração no regime da lei incluíam: (1), a construção do altar; (2), o sacrifício e a escolha de um lugar central de adoração.
Princípios proféticos – para ter comunhão com o Senhor era necessário fazer expiação, para depois obter o perdão.
Os lugares de adoração – de Adão a Moisés, os patriarcas adoravam em qualquer lugar. Essas formas de adoração eram espontâneas não tinham tempo ou datas determinadas para serem realizadas. Muitos desses lugares eram escolhidos devido a alguma revelação que ali haviam recebido do Senhor (Gn 26.22-25; 28.1-17; 33.18-20; 35.1-3). Ou por ordem direta do Senhor.
· Um lugar de adoração móvel (Êx 25 a 27).
· Um lugar fixo de adoração (1Cr 28.11-21).
Épocas marcadas de adoração – segundo deuteronômio 6 foram estabelecidas diversas festividades que seriam épocas especificas para o comparecimento dos Israelitas ao templo. As principais festas eram:
1. A páscoa – época em que o povo deveria lembrar-se do tempo em que viveu como escravo no Egito.
2. A festa de Shavuot ou Festa das Semanas (pentecostes) – reunião do povo, 49 dias após a páscoa, para expressar gratidão pela colheita dos grãos. Sete semanas contarás; quando a foice começar na seara, entrarás a contar as sete semanas (Dt 16. 9-12, Palestrar sobre o assunto). Shavuot celebrava a gratidão e o reconhecimento ao amor que o Senhor dispensara ao seu povo, garantindo a produção e a sobrevivência.
3. A festa de Sucot – ou Festa dos Tabernáculos. Festa em que a nação comemorava o encerramento de todas as colheitas do ano (Dt 16.13-17; Lv 23.39-43).
O dia do Yom Kipur, ou dia da Expiação (Lv 16). Trata-se de uma ocasião especial de reunião quando uma expiação sacrificial seria executada pelo sumo sacerdote em favor de toda a nação,por seus pecados. O sangue desse sacrifício era recolhido, levado ao lugar santíssimo e aspergido sobre a tampa do propiciatório (a cobertura da arca). Isso só acontecia uma vez por ano (Lv 16.34). Yom Kipur expressava o amor do Senhor para resolver o problema do pecado nacional.
Atos Simbólicos de Adoração
Atos que o Senhor ordenou que fossem realizados pelo seu povo na demonstração de fé e obediência de forma visível.
A circuncisão (Gn 17. 10-14).
Rituais de purificação (Êx 19; por ocasião da recepção da Lei no Sinai); (Gn 35; a pessoa limpa era admitida para adorar); (Nm 19; quando era usada a aspersão de águas que continha as cinzas uma novilha vermelha). Um homem limpo ajuntará a cinza da novilha e a disporá fora do arraial, num lugar limpo [exposto a todos], e será ela guardada para a congregação dos filhos de Israel [testemunho de vida], para a água purificadora; é oferta pelo pecado (Nm 19.9). Deste modo se purificará um leproso, depois de ser examinado pelo sacerdote e ser considerado curado, podendo assim retornar à sociedade (Lv 13).
Atos simbólicos sacrificiais
Ofertas sacrificiais ou ofertas de alimentos que deveriam ser levadas ao altar do Senhor (Lv 1 a 7) pelo adorador para entregar aos sacerdotes (mediador) para que as ofertas fossem aceitáveis diante do Senhor (Lv 1. 13, 17; 2.2; 3.5; 4.20,21). Parte destas ofertas pertencia aos sacerdotes e partes ao adorador (Lv 7.11-21). O resto era queimado no altar. O fogo era um elemento purificador a favor do adorador, da parte de Deus (2Rs 7.1; 2Cr 7.1).
Holocaustos – são ofertas sacrificadas e queimadas (Lv 1 e Ml 1.7-14). O adorador escolhia sua oferta de um animal e punha suas mãos (ato de justiça) sobre a cabeça dele e confessava o seu pecado. Assim fazendo, o adorador transgressor estava delegando ao animal, e este deveria ser sacrificado em lugar do adorador [verdadeiramente ele... por suas pisaduras fostes sarado. Is 53.4,5].
Ofertas de manjares – (Lv 2 e Ml 1.7). AA palavra-chave no hebraico para esta oferta é minhah (hb), que significa: um presente de uma pessoa de posição inferior a outra de posição superior. Lembra de Jacó? Ao retornar do exílio da casa de Labão, encontrar-se-ia com Esaú. Jacó preparou um presente (minhah) a seu irmão (Gn 32.13,18).
Atos simbólicos pelo pecado de ignorância (Lv 4.22-27). Trata do adorador ao ter transgredido algum mandamento do Senhor. “Se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, por fazer algumas das coisas que o senhor ordenou não fizessem, e se tornar culpado” (4.27), ele deveria trazer um novilho ou cabra e o imolaria. O pecado de ignorância de alguma autoridade do povo (príncipe, em Lv 4.22).
Como podemos ver em Levítico 4.31,33,35; 5.18; 16.11,16-20,33, etc., a palavra expiação no hebraico é Kipur, isto é, cobrir, como em (Gn 6.14 ou aplacar em (Gn 32.20). Logo os sacrifícios eram dirigidos a Deus de duas maneiras: uma para que Deus fosse propício (Kipur) ao ofertante, e outra em relação à oferta (Kipur) para cobrir a ofensa. Assim o pecado é coberto (Kipur) pelo sangue do sacrifício para que Deus não veja a ofensa e sua ira contra o pecador seja apaziguada.
Adoração não corrupção
Vemos no livro de Malaquias uma série de denuncias contra a adoração que está corrompida (Ml 1.7-9). Toda disciplina só começa depois da advertência. As denúncias:
[1], Advertências anunciadas – 2.1,3.
[2] Aliança de Levi avaliada – 2.4-7.
[3] Atuação sacerdotal corrompida – 2.8,9.
Nem todos que diz andar com Deus o adoram. O que isso significa? Andar trata da característica do sacerdote que revela que ele tinha paz em suas atitudes. Este caráter de “andar” com o Senhor é que levou Enoque a ser tomado pelo Senhor (andou Enoque com Deus...porque Deus o tomou para si Gn 5.24). Assim foi Noé: (Noé andava com Deus Gn 6.9). Enoque foi tomado para não ver o juizo, mas Noé foi preservado para reprovar a terra após o dilúvio. Metusalém morreu antes do dilúvio (Gn 5.27). Todos estes tinham a revelação de Deus que os conduzia na vida diária, acima de tudo. Isto é adoração, viver acima de tudo.
O resultado da adoração corrupta – foi o que levou muitos a tropeçar na vida, desviando-se da palavra da Lei (Zc 3.1-3). Violaste a aliança de Levi, diz o Senhor dos Exércitos (Ml 2.8). “Violar” é shahat (hb), o mesmo que corromper, como citado em (Gn 6.11,12,17). Quem se corrompe pode ser corrigido [“corrigir” é Paidéia no grego (Hb 12.5). Reprovar é eleiko (Gr) provado para ser convencido da necessidade de correção.
Resumo. As alianças bíblicas do A.T., algumas delas, são mencionados no livro de Malaquias veja:
1. Aliança do Sinai – trata da constituição nacional de Israel (Ml 2.10; Êx 19.5,6).
2. Aliança de Levi – trata de uma aliança concedida aos sacerdotes levitas (Ml 2.8; Lv 2.8; Nm 25.12).
3. Aliança Abraâmica – trata da promessa nacional, pessoal e universal dada a Abraão, Isaque e Jacó, para eles e seus descendentes serem um canal de bênção para as nações (Gn 12.1-4).
4. Aliança de casamento – trata do contrato de casamento tendo como testemunha a presença do Senhor (Ml 2.14).
5. Aliança Davídica – trata da dinastia de Davi prometida pelo Senhor para completar a Aliança abaâmica (deduzido de Ml 3.1,2).
6. Há ainda a aliança do templo (1Rs 8) – e a aliança da terra (Dt 28-30), que trata da disciplina nacional sobre a nação de Israel e sua conversão.
Aplicação
§ Você já reconheceu o quanto você precisa para adorar a Deus.
§ Já percebeu que não precisa de muito para buscar ao Senhor e adorá-lo.
§ Já se perguntou para si mesmo que não pode haver mesquinhez nem limitações para adorá-lo?
§ Já viu, a cada dia o estado de sua alma, se deus está se agradando de você ou se te falta alguma coisa? Pense nisso.
§ Já fez uma alta análise se o seu coração é de adorador, ou se você tem o se coração como um acendedor de fogo estranho.
§ Já viu as condições para adorá-lo, como o próprio Jesus disse: os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade (Jo 4.23).
§ Lembre-se disso: sem fé é impossível agradar-lhe (negociar) Hb 11.6.